Um gás ideal ou gás perfeito é aquele que obedece as equações de gases ( visto na série de posts sobre comportamento ideal dos gases). Podemos dizer também, que é aquele em que não existe interação intermolecular ( forças atrativas entre as moléculas) e cujas moléculas possuem tamanho nulo.
Gases reais podem aproximar-se muito do comportamento ideal, desde que trabalhado a altas temperaturas e baixas pressões.
Um gás ideal jamais se torna sólido ou líquido. Para transformar um gás real em líquido, é necessário aumentar a pressão e/ou diminuir a temperatura. Ao trabalhar com um gás nas condições exatamente oposto a estas - baixa pressão e alta temperatura - estamos longe das condições em que o gás se torna líquido, e portanto, maior é seu comportamento de gás ideal.
A alta temperatura faz com que as moléculas adquiram altas velocidades. Assim, a elevada agitação molecular faz com que as interações moleculares se tornem desprezíveis. E a baixa pressão faz com que aumente o volume, fazem com que as moléculas fiquem mais afastadas. Assim, o espaço entre elas será tão grande que o tamanho das moléculas passará a ser desprezível diate do volume total do gás.
Na prática, utilizam-se as equações de gases para fazer estimativas.
O gás de cozinha de constituído principalmente pelas substâncias propano e butano que dentro do botijão, estão liquefeitos, sob efeito de alta pressão. Por isso é conhecido como GLP (gás liquefeito de petróleo).
O fato do propano e butano sofrerem liquefação sob aumento de pressão, demostra que gases podem ser afastar do comportamento ideal a ponto de não obedecerem rigorosamente as equações dos gases, mas também de sofrerem mudança de fase.
Fonte:
Química na abordagem do cotidiano, volume único/ Francisco Miragaia Peruzzo(Tito) Eduardo Leite do Canto (Canto) _ 2 ed. _ São Paulo: Moderna, 2002.
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